sábado, 9 de outubro de 2010

Nova visão

Na real, discutir sobre o fim da violência é quase que total perda de tempo, paleativo, nem o sujeito mais socialmente ativo irá conseguir mudanças minimamente palpáveis
Praticamente apenas praticará o esporte mais popular da humanidade, jogar palavras ao léu, jogar palavras ao vento
Nada muda, enquanto não mudarem os valores na raiz de todos, eu disse todos, exploradores e explorados, violentadores e violentados, tudo é meio a meio, tudo caminha lado-a-lado
Não sei se me entende, mas o que eu digo o que a maioria, que ficasse nesse lugar faria o mesmo, quando tem uma oportunidade ou faz mesmo
Mesmo que em escala menor, microcosmo, macrocosmo, porém a intenção que movimenta a ação é sempre a mesma
Cadeia alimentar, lei da selva, o mais forte destroça, atropela, passa por cima do mais fraco
Consumismo, super valorização da matéria: o lado espiritual, ou seja, o real, ficou na miséria, a mesma que domina e povoa o planeta terra por sinal
Competição a todo custo, vitória a qualquer custo, estilo de vida fatal, que resultou nesse fiasco, nesse insulto que é hoje a humanidade, esse fracasso
“Faça o que eu falo, não faça o que eu faço”
Eu digo, isso pra mim é o primeiro passo pro que, em bom português, se chama hipocrisia, como é no alto clero, como é em Brasília
B black bota o dedo na ferida, antes de querer que a humanidade mude, que tal mudar um pouco nosso próprio ponto de vista?

BNEGÃO


quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Tédio

Sempre entrego-me ao vinho como tentativa de afogar o sentimento de abandono e solidão.

Mas onde isso vai acabar, sendo um alcoólatra ou vou acabar com esses sentimentos e com o vinho!

Penso em muitas coisas e devaneio pelo mundo da minha imaginação onde crio conflitos e paixões não resolvidas!

Busco por essa sensação de coração partido, a sensação de amar e não ser amado?

Qual o meu problema? Sei responder, sou ele!


- Ódio do meu sentimento!

Sentimento esse que me consome

Me doí, me angustia!

Assim, tenho a tristeza como companhia;

No meu solitário imaginário,

Onde procuro os por quês , onde sei que não encontrarei!

Só encontro você!

Em uma paixão, sem controle!

Onde me sinto idiota, com medo, fraco, estúpido.

Entro em conflito com minhas certezas.


Procuro algum sentimento e sempre encontro, perco e volto a buscar.

TÉDIO!


Brutal sutil

Linda como um espinho da rosa, como o galho seco da caatinga, linda como o sentir do sofrimento, linda como o planejamento do serial killer…Linda como a dor da sinceridade, linda como sorriso da ironia, como a maldade do palhaço… Dói… Você é linda como a desordem do caos.

Ódio de bem querer, onde o querer é mais que meu, é assim que tento na confusão do pensamento organizar algo; e não parecer idiota e piegas.
Procuro o simples, não encontro! Encontro essa complexidade de carne, osso, vísceras, fluidos, andante e sem querer ser … Querer… Ser… Nada… Brutal sutil.

sábado, 31 de julho de 2010

Deixar deserto e reduzido à solidão.


Deixar deserto e reduzido à solidão.
Destruir:
-Proceder à destruição de; causar destruição em; demolir, arrasar; aniquilar.
-Fig.Desfazer, transtornar.
-Exterminar.Destruição
Destruição sempre vai deixar vestígios, no entanto quando se destrói uma sensação ou sentimento o que resta é uma ruína onde antes existiu um coração.
Sentir espinhos nos abraços dados em quem não quero deixar ir para longe, por sentir sua distancia previa. Abandono, e me enterro na profundeza do meu calabouço. Espero sair forte e vivo, para ter oportunidade de me destruir novamente e assim seguir.
Não consigo me deixar em paz.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

“Disponíveis ao encontro”

“Disponíveis ao encontro”

O encontro de alguma maneira se dá quando uma pessoa encontra algo que procura ou se encontra.

Nesse caso escrevo um possível encontro imaginário com alguém, uma pessoa que conheço pouco; vi poucas vezes e falei menos ainda, só escrevo, pois se o encontro só acontecerá na minha imaginação, poderia dizer que a encontrei muitas vezes, ou até mesmo viajar um pouco mais e dizer que encontro com ela diretamente, perdida em meu pensamento e memória!

Aqui, imaginarei um “fabuloso” encontro, onde poderá acontecer ou não! Tentarei ser sincero, mas não real, pois serei real no momento que o encontro de fato acontecer, e ao mesmo tempo em que escrevo a palavra “encontro” tenho medo que isso nunca aconteça!

Estava andando em uma praia com poucas pessoas, não era verão! O dia estava nublado escutava o vento e o sentia tocando-me e falando algo que não conseguia entender, pois estava mais preocupado com meu pensamento do que prestar atenção no que ele “falava”, só o sentia em meu rosto, hora como um beijo e outra como um soco forte e frio.

Via ao longe um cachorro negro correndo solitário tanto quanto eu me sentia. Mas o porquê me sentia solitário ou imaginava que o cachorro estava se sentido solitário? Não sei! Ou a vontade de ser fantasioso e poético – Dai coloco dessa forma a solidão nesse momento. Caminhava para nenhum lugar específico, queria sair de dentro dos meus pensamentos e encontrar algo que pudesse ter sentido estar vivo!

Nesse dia, por ironia do acaso saio da atenção especial do meu pensamento e consigo ver uma pessoa andarilha - tanto quanto eu - minha retina ofuscada pela claridade da areia daquele dia nublado não me permitia ver com clareza quem era. Mas como sempre minha atenção não deixava passar despercebida.

Era você, que há muito tempo queria ter a oportunidade de encontrar e colocar a sensibilidade de meus órgãos sensitivos e sentir sua presença que até então ela só acontecia no imaginário. Momento de felicidade e tristeza, por me sentir incapaz de conseguir falar tudo o que estava sentido, e uma timidez que me corroía por não estar protegido pelo monitor que me deixava no anonimato. Como agir diante de tanta beleza desse momento tão sonhado? Fico com medo de ser piegas e romantizar de mais esse acontecimento, criando expectativas, e não conseguir lidar com as frustrações.

Volto a você com um sorriso e dou um oi, um olhar para seus olhos e logo em seguida para o chão - pelo fato da timidez - pergunto sobre o que está fazendo nesse lugar, e que nunca imaginaria encontrá-la dessa maneira. Logo depois um abraço para ter certeza da materialização da sua presença. Convido a seguir caminhando comigo pela praia e conversamos, e relato o quanto estava feliz pelo fato da presença real de sua pessoa e poder olhar sentir, respirar você!

A partir desse momento teria muito mais para relatar, imagino muitas coisas... Mas não consigo ter coragem ou até audácia em escrever mesmo sendo uma “fabula”, não consigo! Acho que é um sentimento intimo e totalmente impossível ou possível de acontecer. Não sei! Poderei morrer com essa duvida, mas espero que quando o encontro acontecer eu tenha um pouco de coragem e audácia de ser sincero comigo e com meus sentimentos perante você, tenho medo da vontade de ser aceito por você e com isso ficar idiota ou piegas! Como eu não gostaria de ser.

Mas esse encontro, acredito que deve ser pelo fato de um querer comum, não acredito no poder do destino, porque se existe, aconteceu. Foi o destino que me fez conhecer você, o resto são vontades, podem ser realizadas se as pessoas envolvidas estejam dispostas a. Nesse momento a consciência me rouba novamente e fico embriagado por ela, mata meu imaginário, mas não minha vontade!

Segundo momento:

Tristeza... Abandona-me e permita o encontro com a alegria e dê forças para isso! Preciso que deixe meu coração forte, por favor, tristeza!

Não me contento com essa situação de nada onde vagueio, sinto que preciso o encontro! Chega da distância do desejo que me cala. O sorriso em minha face nem sempre é de alegria, mas muitas vezes é uma simples aceitação do momento onde é mais forte o sorriso do que o terrorismo psicológico do choro. Quero voltar ao fabuloso contentamento do imaginário. Onde consigo esquecer por algum instante a consciência fria e calculista que me detém e me deixa imóvel dentro de mim. Sem ação, sem compaixão, sou uma ferida incrustada em mim. Não gozo dos prazeres da vida só vivo, por achar uma atitude covarde me ausentar dela praticando o suicídio. Mas ao mesmo tempo pergunto se isso não é morrer estando vivo?!

Você está ai? Pergunto à minha vontade se ainda está disponível a um encontro, caso não seja uma aflição passageira. Um medo do abismo da distância do perto! Distância essa, que possa ser considerada presente em tudo e todos!

Angustia... Condena o meu coração à pena de morte, como culpado de uma paixão não correspondida. Não!

Morre a paixão e meu coração permanece mais forte ao mesmo tempo sem bater descompassado, sem o aperto da angústia que o tentava sufocar, mas sinto falta dessa luta! Não há perdedor, meu coração sai ferido!

Terceiro momento

Solidão … Sua voz entra no meu ouvido e como laminas a sinto cortar meu coração, nada mais será da mesma maneira, nada mais terá sentido a não ser meu questionamento, por que não estamos juntos? Se nos entendemos bem, ou não, pode ser um simples desejo de querer acreditar . E vivo em um solitário mundo irreal, onde penso que sinto algo por alguém e na verdade sou atraído pela sensação do só, do sofrer, da desilusão, do descontentamento, ou até mesmo pelo o fetiche da melancolia.

E a todo o momento que me olha no espelho, maltrato-me por saber que tudo tem relação, mesmo não querendo acreditar! Sei que não existe nada a sós, logo não estou só! Dói saber das relações entre meus “eus” e o quanto queria me deixar na solidão sem ter você em mim, mas não é possível. Sou - EUVOCÊ.

Solitário, encontro-me procurado encontrar a mim mesmo, busquei você e encontrei a mim, ainda que rapidamente, mas estava lá pequenino sem força para crescer e conseguir me sustentar junto à sua companhia e grandeza. Estava sumindo, sendo insignificante. Tornei-me o nada com o passar do tempo, um tempo imaginário, um fabuloso lugar, uma fantasiosa história, um encontro indisponível no real. Perdido em meus pensamentos no meio de um conflito vital entre a fortíssima e cruel consciência e o encantador imaginário.

Destruição...

domingo, 18 de julho de 2010

O começo...
Para onde não sei e muito menos o porque.
Sei que iniciei...
Os devaneios de um encontro destruído pelo abandono e ausência.
E recomeço ...